O Fluminense está na final do Mundial de Clubes. John Arias, de pênalti, e John Kennedy, já no final da partida, carimbaram o passaporte do Tricolor para decisão. Agora o time aguarda o vencedor de , Manchester City e Urawa Red Diamonds. As equipes se enfrentam nessa terça , às 15h ( de Brasília).
Um primeiro tempo a mil por hora onde um Al Alhy habituado a jogar o Mundial de Clubes foi bem menos conservador que o Fluminense. Com transições rápidas ofensivas e muita movimentação do trio Ashour, Percy Tau e El Shahat, os egípcios se mandaram para o ataque e não se privaram que qualquer oportunidade de finalizar. Não à toa, foram 13 tentativas no primeiro tempo, mas apenas uma na direção do gol de Fábio, que salvou cabeçada à queima roupa de Kahraba.
Do lado tricolor, Keno e Arias foram as principais válvulas de escape e chegaram até a jogar mais próximos pelo lado esquerdo a partir dos 20 minutos. O colombiano, por sinal, foi responsável pelas duas melhores chances com dois belos chutes na trave. Um primeiro tempo com maior posse de bola do Flu (62%), mas muito mais volume de jogo do time do Egito.
O Fluminense voltou para o segundo tempo mandando na partida, por mais que se expusesse a alguns riscos. Com bastante movimentação, principalmente de Marcelo muitas vezes caindo até mesmo pela lateral direita, o Tricolor encurralou os egípcios, que, por sua vez, assustaram em bons contra-ataques desperdiçados pela dupla El Shahat e Kahraba. Fábio dava a segurança necessária para o time se manter debruçado no campo de ataque.
Até que Ganso, numa bela invertida, achou Marcelo. O lateral dominou e colocou entre as pernas de Percy Tau, que fez pênalti. John Arias cobrou sem chances para El Shenawy.
O al Ahly quase deu o troco de imediato, com Percy Tau, de cabeça, mas Fábio mais um vez estava bem posiocionado. Fernando Diniz deu fôlego ao time com cinco alterações, e a estrela de John Kennedy, para variar, brilhou. O atacante recebeu de Martinelli, que fez grande partida, e colocou no cantinho: 2 a 0, festa tricolor.