Uma semana depois de garantir o tetracampeonato mundial, Max Verstappen venceu o GP do Catar, neste domingo. Largando da segunda colocação, ele superou o pole position George Russell em meio a uma série de punições e incidentes que acionaram o safety car três vezes ao longo da prova – o principal deles, graças ao retrovisor que se soltou do carro de Alexander Albon. No fim, Lando Norris acabou em 11º. Charles Leclerc foi o segundo colocado e Oscar Piastri completou o pódio.
O holandês barrou a pressão de Lando Norris durante a maioria da corrida e, nas últimas 10 voltas, viu o adversário da McLaren sofrer uma punição de 10 segundos. Assim, o atual campeão mundial conduziu até a bandeirada quadriculada com tranquilidade e garantiu sua 63ª vitória na carreira e nona na temporada.
Max Verstappen no GP do Catar — Foto: Clive Mason/Getty Images
Ao todo, cinco pilotos abandonaram a corrida. Sem as paralisações, o resultado da prova – que seguia sem mudanças até perto da metade, com Norris e Russell no top 3 – seria diferente. O britânico da McLaren, por exemplo, acabou punido por não desacelerar sob uma das bandeiras amarelas.
Já o piloto da Mercedes acabou prejudicado por fazer um pit stop cedo demais e colocar os pneus duros, enquanto os rivais foram presenteados pela paciência com um safety car que os permitiu visitar os boxes sem perder posições. Por sua vez, Leclerc conseguiu herdar a posição de Norris depois de entrar no top 3 graças à bandeira amarela que vetou a aproximação de Piastri, no retorno dos boxes.
Com um piloto da Ferrari e outro da McLaren no pódio, a disputa pelo campeonato de construtores foi adiada para o GP de Abu Dhabi: a equipe inglesa, líder do Mundial, sairá do Circuito de Lusail com 17 pontos conquistados contra 26 da rival italiana. A diferença entre elas agora é de 21 pontos.