De virada, Gauff vence Sabalenka e conquista o US Open

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Pela 12ª vez na história, o US Open tem uma campeã adolescente. Coco Gauff, 19 anos, apostou na consistência contra a pancadaria de Aryna Sabalenka, e a matemática foi favorável. De virada, com menos winners, mas também menos erros não forçados, a jovem tenista da casa derrotou a atual número 1 do mundo por 2/6, 6/3 e 6/2 e levantou o troféu do torneio nova-iorquino.

Imagem: Getty Images

Desde o primeiro ponto, a dinâmica do jogo ficou clara: Sabalenka, como sempre, buscaria o ataque primeiro, usando bolas potentes e agressivas dos dois lados. Gauff apostou nas pernas. Preferiu colocar mais bolas em jogo, atacar menos e defender mais. A ideia era errar pouco e esperar falhas de Sabalenka.

O resultado foi o esperado. Sabalenka decidia a maioria dos pontos. Assim, conseguiu seguidas quebras de saque, mas também perdeu um game de serviço ao cometer duas duplas faltas e mandar duas direitas para fora. Depois disso, contudo, a bielorrussa encontrou um ritmo melhor, reduziu os erros e disparou no placar, ganhando quatro games seguidos até fazer 6/2.

O segundo set começou com as tenista mantendo as mesmas postura, mas o jogo mudou. Sabalenka passou a errar mais, perdeu break points no primeiro game e perdeu o serviço no quarto. Depois de perder mais uma chance de quebra, a bielorrussa viu Gauff abrir 4/1. No momento, Sabalenka já somava 11 erros não forçados na parcial. A tenista da casa, com dois winners, acumulava apenas seis falhas não forçadas. Coco aproveitou e cresceu na partida, sacando melhor e mantendo a vantagem até fazer 6/3 na parcial.

As coisas seguiram favoráveis à tenista da casa no começo da parcial decisiva. Com mais erros não forçados, Sabalenka perdeu o saque logo no primeiro game, e Coco aproveitou para abrir 2/0 em seguida. Com a vantagem, Gauff passou a jogar mais à vontade e até a agredir um pouco mais. Enquanto isso, a bielorrussa seguia atacando de todas as maneiras e ainda cometia erros não forçados aos montes. A americana aproveitou, abriu 4/0 e ainda teve um saque quebrado após um tempo médico pedido por Sabalenka, mas logo voltou a quebrar a bielorrussa e abriu 5/2.

 No começo de agosto, Gauff foi campeã do WTA 500 de Washington, onde superou a top 10 Maria Sakkari. Depois, parou nas quartas de final no WTA 1000 de Montreal, onde sofreu sua única derrota da série, que veio diante da compatriota Jessica Pegula. Desde lá, só venceu. Foi campeã do WTA 1000 de Cincinnati e, agora, do US Open. Ao todo, somou 18 vitórias e uma derrota, encerrando o período com 12 triunfos consecutivos.

Para Sabalenka, resta como consolação a ascensão ao topo do ranking. Nesta segunda-feira, quando a WTA divulgar o ranking atualizado, a jovem de 25 anos aparecerá como número 1 do mundo pela primeira vez na carreira. Ela fecha 2023 tendo alcançado pelo menos as semifinais nos quatro slams. Foi campeã do Australian Open, perdeu a um jogo da decisão em Roland Garros e Wimbledon e, agora, é vice em Nova York. Já Gauff, subirá do atual sexto posto para a terceira colocação na lista.

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