Quando o assunto é Copa da UEFA ninguém sabe tratar igual ao Sevilla. Em Budapeste, Hungria, depois do empate de 1 a 1 com a Roma no tempo regulamentar, o time espanhol levou a melhor nas penalidades (4 a 1) e ergueu a taça de campeão pela 7ª vez na história. A equipe espanhola também se isolou mais ainda como a maior vencedora do torneio —Liverpool, Juventus, Inter de Milão e Atlético de Madri vêm logo atrás com três títulos cada um. Todas as vezes que eles chegaram à decisão foram campeões.
O Sevilla teve maior posse de bola, mas foi pouco eficaz. Foram apenas duas finalizações durante os 52 minutos da primeira etapa, ambas nos minutos finais, quando o time espanhol conseguiu se acertar em campo. A Roma soube se defender bem e atacar com perigo. Logo nos minutos iniciais, acionou Bono que conseguiu fazer a defesa e, aos 35′, abriu o placar com Dybala, que era dúvida para a final.
Na segunda etapa, o Sevilla começou melhor, colocando bastante pressão nos italianos. A proposta deu resultado e Mancini acabou marcando contra para os espanhóis. Mas o time italiano conseguiu sair da pressão e ainda chegou mais duas vezes com perigo.
Com a igualdade, a partida seguiu para a prorrogação. Os times tiveram que lutar contra o cansaço para encarar mais. Com o resultado mantido, a partida foi para os pênaltis e terminou com vitória do Sevilla, que converteu todas as cobranças.
A conquista do time espanhol acabou com a invencibilidade de Mourinho, que havia vencido todas as cinco vezes anteriores em que chegou a alguma final.