Itália vira, vence Brasil por 3 sets a 1, e conquista Liga das Nações

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O sonho do título inédito esbarrou no poderio de quem tem 29 vitórias consecutivas. Neste domingo (27), em Lódz, o Brasil foi superado pela Itália e ficou com o vice-campeonato da Liga das Nações Feminina de vôlei. As comandadas de José Roberto Guimarães até levaram o primeiro set da final, mas sofreram a virada e perderam por 3 a 1, com parciais de 25/22, 18/25, 22/25 e 22/25. Antropova foi a maior pontuadora da partida, derrubando 18 bolas, e contribuiu para a terceira conquista italiana na VNL – a segunda consecutiva.

A Itália, atual campeã olímpica, confirmou o favoritismo e conquistou o bicampeonato consecutivo da Liga das Nações, chegando ao terceiro título geral (2022, 2024 e 2025). Com isso, igualou os Estados Unidos como maior vencedora da história da LNF.

Já o Brasil encerrou sua participação na liga com uma campanha sólida: 15 partidas disputadas e 13 vitórias, um aproveitamento de 86,6%. Apesar do bom desempenho ao longo da competição, a seleção voltou a esbarrar na final. Esse foi o quarto vice campeonato da seleção feminina na competição.

Itália celebra ponto na final da Liga das Nações Feminina de vôlei (Foto: Volleyball World)

Consciente de que o favoritismo estava do lado italiano, o Brasil começou leve, ao mesmo tempo em que mostrou firmeza na defesa e aproveitou erros adversários. Assim, abriu quatro pontos de diferença logo no início (8 a 4). A Itália não demorou a reagir e, com ajuda preciosa dos bloqueios, virou o primeiro set (21 a 17). Quando a parcial parecia encaminhada para a equipe europeia, porém, as comandadas de José Roberto Guimarães anotaram sete pontos consecutivos e fecharam em 25 a 22. Uma grande recuperação brasileira em Lódz.

O Brasil voltou para o segundo set com uma atuação bem abaixo da que teve no primeiro. A seleção não conseguia pontuar no ataque, ao mesmo tempo em que cometia erros em sequência, como toques na rede. Com isso, a Itália abriu larga vantagem na parcial (13 a 5) e precisou apenas administrar as viradas de bola (e uma séria lesão de Degradi) para garantir uma tranquila vitória: 25 a 18. Zé Roberto até tentou mudanças na equipe, com entradas de Helena e Kisy, por exemplo, mas a estratégia não mudou o placar.

O terceiro set começou como o segundo – com falhas do Brasil. Dos cinco primeiros pontos da Itália, três vieram em erros de ataque, por exemplo. A seleção verde e amarela até equilibrou as ações em alguns momentos, mas não conseguiu concretizar a virada. O volume de jogo italiano se impôs, principalmente após Antropova substituir Egonu, e as atuais campeões olímpicas triunfaram por 25 a 22, abrindo 2 a 1 na final.

Kisy assumiu a titularidade no quarto set, no lugar de Rosamaria, e se tornou uma arma ofensiva importante para o Brasil. Com Gabi voltando a virar bolas, a seleção competiu com a Itália na parcial, perseguindo as adversárias ponto a ponto. Mas uma sequência de bloqueios permitiu que as italianas abrissem vantagem na reta final, o que foi suficiente para a vitória europeia por 25 a 22. São 29 jogos de invencibilidade, com dois títulos da Liga das Nações Feminina e um ouro olímpico no período.

Agora, a equipe brasileira foca na preparação para o Mundial de Vôlei Feminino, que começa em 22 de agosto na Tailândia. A competição é considerada a principal do calendário da modalidade em 2025. O Brasil também busca um título inédito nesse torneio onde foi vice-campeão em 2022, perdendo a final para a Sérvia.

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