Detroit Pistons perde 26ª seguida e iguala pior série da história da NBA

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Na pior temporada da história do time, o Detroit Pistons igualou neste sábado uma sofrível marca da NBA. Ao ser batido pelo Brooklyn Nets por 126 a 115, em Nova York, o tradicional time sofreu a 26ª derrota consecutiva, sequência negativa apenas atingida pelo Cleveland Cavaliers, na temporada 2010/11 e o Philadelphia 76ers em 2013/2014.

Os Pistons, último colocado da Conferência Leste, agora com 2 vitórias e 27 derrotas, não vencem uma partida há quase dois meses, desde o dia 28 de outubro, quando bateram o Chicago Bulls por 118 a 102.

Mikal Bridges, dos Nets, foi o grande nome do jogo. O ala da franquia de Nova York foi o cestinha da partida com 26 pontos. Com a vitória, o Brooklyn Nets está na nona colocação da Conferência Leste, com 14 vitórias e 15 derrotas.

Mas, a fase ruim não é de agora. Desde o começo do ano, ou seja, combinando a segunda metade da última temporada, o Pistons venceu nove partidas e perdeu 52. Ou seja, um aproveitamento pífio de 15%. Quando pegamos os últimos cinco anos, o time tem um recorte de 82 vitórias e 238 derrotas. Portanto, coleciona algumas das piores sequências da história da liga.

Além disso, o Pistons esteve nos playoffs apenas duas vezes nos últimos dez anos. Desde 2019, o time não chega à pós-temporada. As 17 vitórias obtidas em 2022/23 foram as segundas menores na história da franquia.

Mas, além da incompetência, há uma dose de má sorte. Os veteranos Monte Morris e Bogdan Bogdanovic ainda não jogaram na temporada porque estão lesionados. Joe Harris, outro veterano que chegou na offseason, desfalcou o time nos últimos 11 jogos devido a uma contusão no ombro.

Cade Cunningham lamenta mais uma derrota dos Pistons na temporada — Foto: Reuters

Dono da maior sequência de derrotas na temporada, o Detroit Pistons é simplesmente ruim dos dois lados da quadra. Afinal tem a quarta pior eficiência ofensiva e a sétima pior defensiva. São 109,2 pontos anotados por 100 posses de bola. Por outro lado, sofre 118,3 pontos. Ou seja, um saldo negativo de 9,1 cestas.

Além disso, é o segundo time que menos converte bolas de três (10,2) e dono do sexto pior aproveitamento do perímetro (34,7%). A ausência de Bogdanovic, Harris e Morris contribui para o time amassar o aro. Williams reconheceu que o espaçamento da equipe não é o ideal. Isso prejudica, sobretudo, os armadores Cade Cunningham e Jaden Ivey, que adoram atacar a cesta.

Outra estatística ruim é o número de desperdícios de bola. São 17,1 por jogo, a segunda pior marca da NBA. Mais uma vez, a inexperiência entra em cena. Cunningham tem os melhores números da carreira em pontos (21,8), cestas de quadra (8,1) e assistências (sete). Mas, o principal jogador do Pistons comete muitos turnovers (4,4 por partida).

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