Depois de vencer com traquilidade a seleção de Gunié, o Brasil voltou a campo nesta terça-feira para enfrentar Senegal. Todos sabiam que seria um duelo mais complicado, porém, a derrota por 4 a 2, no estádio José Alvalade, em Lisboa, foi surpreendente.
Ainda comandada pelo interino Ramón Menezes, a seleção brasileira viu a adversária ser superior e aplicar 4 a 2 com brilho de Sadio Mané, que balançou a rede duas vezes. Marquinhos marcou uma vez contra e outra a favor, e Diallo e Lucas Paquetá também fizeram gols.
A última vez em que a seleção brasileira sofreu mais de três gols no mesmo jogo havia sido no fatídico 7 a 1 contra a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo de 2014, no Mineirão. De lá para cá, só havia sofrido três em uma oportunidade, justamente no jogo seguinte, contra a Holanda, pela disputa do terceiro lugar.
O Brasil começou bem e abriu o placar logo aos 10 minutos com gol de Lucas Paquetá, de cabeça, após cruzamento de Vini Jr. Principal arma brasileira no início da partida, o atacante do Real Madrid chegou a sofrer um pênalti, que acabou anulado por conta de impedimento. Senegal empatou com Diallo ainda antes do intervalo, aproveitando rebatida dentro da área.
No segundo tempo, os senegaleses conseguiram virar e ampliar vantagem rapidamente. Marquinhos marcou contra aos seis, e Mané, num lindo chute no ângulo, fez outro aos nove. O próprio Marquinhos descontou logo depois, mas o Brasil teve dificuldades na criação. Raphael Veiga, Rony e Pedro, que saíram do banco, pouco conseguiram fazer. No último lance da partida, Nicolas Jackson sofreu pênalti de Ederson, e Mané converteu para decretar o resultado.
Das 88 seleções que já enfrentaram o Brasil ao longo da história, apenas duas não foram derrotadas. E Senegal é uma delas, ao lado da Noruega. O outro encontro havia acontecido em 2019, com empate por 1 a 1 em amistoso em Singapura.
A novela Ancelotti parece ter um desfecho. A CBF dá como certa a contratação do técnico italiano, atualmente no Real Madrid, para comandar a seleção brasileira até a Copa do Mundo de 2026, mas ainda tem pendências a resolver com o futuro treinador.